Me Time | Reflexões | Ghosting

E se alguém com quem se relacionam há algum tempo simplesmente desaparecesse, não porque algo grave aconteceu, mas porque não vos quis comunicar o fim da relação?
Antigamente, no momento de acabar o namoro, a dúvida de acabar a relação por mensagem, telefone ou pessoalmente? Quando foi que incluíram, nesta dúvida, se deviam comunicar o fim? 🤨

Isto de estar numa relação de mais de 20 anos (11 dos quais casada) fez com que eu estivesse totalmente desatualizada no tocante ao mundo do namoro. Isto está uma selva! 😳😂

Há dias, vi, no Youtube, um vídeo com várias pessoas (demasiadas, até 🙁) relatando os episódios de “Ghosting” que sofreram.

Para quem não sabe, “Ghosting” é o repentino término de uma relação (curta ou longa), sem a menor explicação. A outra pessoa simplesmente DESAPARECE!

Este conceito deixa-me ESTUPEFACTA! Como é possível TAMANHA falta de respeito? Onde foi parar a educação?

No meu tempo, a GRANDE dúvida era COMO terminar a relação: por mensagem, telefone ou pessoalmente. A questão não era SE diríamos algo. Eu sempre o fiz presencialmente, pois considerava as outras opções covardes e desrespeitosas.

As vítimas de “Ghosting” sentem-se mal, ficam com a sua autoestima abalada e questionam o que fizeram de errado.

Como podemos desaparecer da vida de alguém, sem dizer o porquê, simplesmente porque nos é mais conveniente? E onde fica a consciência? Não entendo.

E os “ghosters” não têm receio de que o mesmo lhes aconteça? E se já aconteceu, foi agradável? Porquê fazer aos outros?

O melhor, em caso de “Ghosting”, é seguir em frente e agradecer que tal pessoa desapareceu da nossa vida. Se age assim durante o namoro, como será na vida em comum?

As vítimas devem entender que o problema não está nelas. “Ghosting” diz muito mais da pessoa que o pratica do que da vítima. O mínimo que devemos a alguém é uma satisfação, mesmo que esta não seja agradável.

Poucas coisas mexem comigo como o desrespeito. Quando me faltam ao respeito eu fervo por dentro, assimilo o acontecido e sigo em frente. Eu gosto demasiado da minha pessoa para aceitar que outros me tratem mal. Eu não discuto. Não há argumento para desrespeito. Simplesmente afasto-me.

O desenvolvimento pessoal é muito importante para nos protegermos de situações destas.

Só estando MUITO BEM, connosco próprios, podemos lidar com “Ghosting”, sem que nos impacte negativamente.

É importante não deixar que outros nos façam sentir menos do que somos. E, para isso, o Amor-Próprio é essencial.