Me Time | Reflexões | Amor-Próprio

O Amor-próprio define a nossa felicidade. Apesar do bom trabalho para a minha autoestima em casa, as influências externas não perdoam. Por exemplo:
Os meus pais sempre me disseram que eu sou bonita. “Que pais acham os seus filhos feios?” – pensei eu.
Uma amiga minha sempre me disse que os meus olhos são lindos. Eu respondia: “Os meus olhos?” – observando os dela que eram VERDES ! Ela respondia que os meus olhos são desenhados e que eu nem precisava de lápis para os olhos, pois parecem sempre maquiados. Eu respondia: “Ok ”.
A minha advogada disse-me que eu sou muito bonita. Eu pensava: “Eu já contratei os seus serviços, porquê ser excessivamente simpática… ? Mas eu olhava para ela e pensava: “Ela, sim, é linda!”
Conclusão: Amor-próprio da Suzike procura-se … com lupa !

Com a maturidade decidi mudar e, pesquisando sobre o assunto, descobri o exercício do espelho – olhar para ele e dizer que me amo. Simples? Tentem!

No início nem consegui abrir a boca. Mas tentei de novo, e do gosto passei para adoro-te e, finalmente, amo-te . Agora estou demais – nas videochamadas olho sempre para a minha imagem, em vez da pessoa com quem estou a falar. Adoro observar-me!

Mas este processo levou meses. Eliminar complexos e influências sociais não é fácil.

Aprendi também que não há como agradar a todos. Com a partilha da minha ida ao ginásio, recebo muitas mensagens privadas no Facebook! O curioso é o conteúdo (sempre com respeito, o que aprecio):
alguém disse que estou a ficar com as pernas muito musculadas (para ele algo negativo ).
outro elogiou as minhas pernas musculadas (para este é positivo ).
já outro afirmou que preciso de mais exercícios para os braços (estão gordos ).
outro diz-me que estou fofinha e que eu não devo emagrecer muito, pois adora os meus braços .