Medo! Algo que todos sentimos!

Com o nosso crescimento, surge o medo de pequenas coisas, que com a influência social, aumenta ao ponto de nos impedir de descobrir o mundo.

Quantas vezes hesitamos fazer algo por sentirmos medo?



Os meus medos… alguns… 😏

Ao longo da nossa vida vamos colecionando situações que nos moldam como seres humanos. Estas situações ajudam a criar em nós os medos que sentimos.

Por exemplo: por alguma razão eu sempre tive medo de cães. Esse medo foi exacerbado com o facto de o cão do nosso quintal ter mordido a minha irmã, quando ela tinha 5 anos e eu 8. A imagem do sangue traumatizou-me. É claro que o animal tinha razão. Estando ele a comer, não foi boa ideia mexer-lhe na cauda. Mas o que me marcou foi a mordida.

Anos depois, tivemos uma vizinha com um cão, um caniche preto, o Simba. Ainda me lembro dele. Eu e a minha irmã começámos a brincar com o pequenino e adorámos o animal. Para mim foi algo marcante. Enfrentei o medo e descobri que até gosto de cães 😊.

Será que o que tememos não estará somente na nossa imaginação? É claro que não falo de me meter numa jaula com leões. Não querer fazer isso não é ter medo – é ser prudente. São coisas diferentes.

Falo de medos que nos impedem de descobrir quem somos.

Ao contrário da minha irmã que, desde cedo, sempre soube o que queria seguir como carreira de sonho, eu nunca quis seguir nada de especial. Muito honestamente, para mim tanto fazia, desde que me desse um ganha-pão. Triste? Não sei. Talvez eu estivesse muito confortável na condição de filha e não quisesse crescer.

Mas o meus pais, sendo ambos professores, orientaram-me para o ensino. O que segui, sem hesitar.

Mas algo me assustava: eu detestava apresentar trabalhos de grupo perante a turma toda! Como é que eu iria ser professora e dar aulas? Ainda mais a alunos na adolescência? Conhecem grupo etário mais difícil no ensino? Eu não!

Sendo obrigada a enfrentar este medo, preparei-me muito bem para a minha 1ª aula do estágio. No entanto, os nervos tiravam-me as forças nas pernas.

Mas, quando comecei a dar a aula, fiquei surpreendida comigo mesma. Eu simplesmente adorei! O medo desapareceu e descobri que AMO dar aulas. Quando entro na sala de aula esqueço-me do mundo que está lá fora. Adoro interagir com os meus alunos. É muito gratificante!



Enfrentar o medo

Adoro a expressão: “Correr em direção ao medo”. É mesmo isso que devemos fazer – enfrentar o medo.

Enfrentar o medo é essencial para evoluirmos. São tantas as limitações que criamos na nossa vida por causa do medo de arriscarmos. Quando o fazemos vemos que algo tão grande se torna minúsculo e insignificante e nós crescemos com a experiência.

Seja a nível de:

  • carreira profissional – seguir a profissão que queremos, saindo da nossa zona de conforto;
  • relacionamentos pessoais – abordar alguém, conversar com alguém, pedir desculpa, confrontar alguém, etc.;
  • lazer – experimentar algo mais radical, ou completamente diferente do nosso quotidiano;
  • gastronomia – experimentar culinária de outras culturas, como insetos;
  • estilo de vida – tirar a carta de condução (para muitos conduzir é assustador);
  • mudança de vida – emigrar para um país diferente sozinho;
  • etc.

Enfim, medos todos temos. No entanto, o mais importante é a forma como reagimos a esse medo.

Mesmo com medo, eu decidi ser professora. Mesmo com medo eu brinquei com o Simba. Mesmo com medo eu fui dar aulas sozinha para Londres. E não me arrependo de ter enfrentado os meus medos, como continuo a fazer até hoje.

A descoberta desta nova Suzike tem sido muito gratificante e tem resultado numa evolução incrível como ser humano.

Realizem os vossos sonhos. Mesmo com medo, sigam em frente. Vale sempre a pena. 🙌🏾

Ora, hoje é sábado, logo dia de “Me Time”!

Vou ver o filme “Oblivion”, com Tom Cruise. Adoro os seus filmes!

Vou acompanhar, desta vez, com o delicioso Martini Rosso! 😋😎

BOA NOITE! ❤️😘