Me Time | Reflexões | Televisão

Sabem o que é a televisão? Aquela caixa que, com o tempo, foi ficando achatada e que mostra imagens que se movimentam e emitem sons? Isso mesmo!

Antes dos computadores, tabletes e telemóveis, este era o objeto eletrónico mais cobiçado para entretenimento.

Com o passar do tempo, e com o Youtube, em muitos lares, já não existe grande interesse pela televisão.

E isso é precisamente o que acontece connosco.

O meu pai sempre incutiu em nós a importância de saber o que se passa no mundo. “Não devemos viver como galinhas.” – disse sempre ele. Ou seja, viver sem saber o que se passa no mundo.

A televisão era um dos meios mais práticos para recolhermos essa informação.

No entanto, com o tempo, um telejornal que durava 30 minutos, passou a 1h30. E, lembro-me bem, que no fim de cada noticiário havia sempre uma feliz reportagem. Para terminar com um tom positivo. Hoje isso acontece cada vez menos. A sensação negativa e de medo com que ficava cada vez que assistia um telejornal era enorme.

Para mim basta!

Em 2016, quando regressei de Londres, decidi que não iria ter serviço de televisão em casa. Tivemos o objeto eletrónico, onde colocava uma pen com desenhos para a Felisberta. A MEO tinha um serviço só com internet e telefone fixo, e aproveitei.

Hoje temos serviço de televisão, juntamente com net e telefone/telemóvel, mas porque fica consideravelmente mais em conta. No entanto, não vos sei dizer quando foi a última vez que liguei a televisão da cozinha.

Nos quartos não temos televisão e a TV da sala serve para a Felisberta ver o Youtube Kids, e eu aproveito para ver Amazon Prime, Youtube e filmes com a pen.

Sempre que preciso saber o que se passa no mundo, vou aos jornais na internet. Desta forma, controlo o que vejo, a intensidade, e diminuo consideravelmente o sensacionalismo na nossa vida.

Os restantes programas televisivos não me interessam minimamente. Considero entretenimento que retiram o foco dos meus objetivos.

Todo o meu tempo é precioso e faço questão de gastá-lo com coisas que são úteis para a minha vida. O conteúdo televisivo, seja em que país for, não me é benéfico, e a prova é que há meses que não ligo a nossa televisão.

E somos muito felizes assim.